quinta-feira, 5 de julho de 2007

Como uma estrela

Por: João Malavolta / Ecobservatório

No amanhecer vemos o clarão, no anoitecer dormimos com a luz. Mas a luz sempre esteve lá, embora não possamos assisti-la em período integral durante nossa permanência acordados.

Como observar essa luz e se manter despertos então?

Quando pensamos no tamanho da esfera que nos compreende e em toda a complexidade que ela possui ao nos envolver, podemos nos sentir como uma estrela dentro de todo o cosmo que abraça na escuridão todas a luzes, porém como um astro, possuímos uma função no equilíbrio dos elos vibratórios.

Cada parte tem uma compreensão instintiva que diz respeito ao todo, a qual da vista a ótica do pensar e do ser. Desta forma a integridade de cada elemento faz a diferença quando pensarmos na interação das formas com o meio.

Apesar de possuirmos uma vida frágil, somos organismos complexos e influentes se pensado o poder das nossas realizações. A unidade do pensamento convergindo nas relações e no entendimento comum faz potencializar o melhor ou o pior dos individuos.

Se visto e medido o grau de ações de cada um dos fios energéticos que compõem essa teia “nós”, seria possível imaginar o tamanho da rede, e daí concluir que estamos todos de alguma forma interligados e interagindo, embora por ações isoladas, mas que se congruem no propósito maior de existir.

A força que incide sobre o nosso corpo está além da compreensão humana, mas se observamos intuitivamente para onde a luz se dirige ficaria fácil identificar o propósito incutido na pluralidade dos esforços que devem ser somados a cerca da conservação das relações inter-orgânicas de cada ser vivo.

Assim como estrelas possuímos brilho próprio. A luz do olhar guia-se naturalmente sozinha para dentro de cada um, tornando possível que nos sintamos parte do outro, indissociando os pares, mostrando visível à afinidade nata dos indivíduos que habitam esse ponto no universo chamado Terra.
Todavia sem exceção essa vivacidade de olhares é a principal troca energética entre todos os animais que aqui existem. Mas a finalidade de cada ser humano ainda está pouco esclarecida se pensada as ações fora de curso que são tomadas a todos os instantes.

O poder da observação é a maior forma de compreendermos como as ligações naturais são perfeitas e harmônicas, ao contrario das ligações artificiais impostas pelas leis humanas do “Terra, Terra”, que amarra as mentes em sistemas monopoliticos que empobrecem o poder do pensar.

Assim como o olhar o pensamento viaja sem fronteiras e consegue atingir espaços jamais alcançados. Visto dessa maneira cada pensamento ou olhar vai além das estrelas, mas se entendermos que cada ser é uma estrela, acharemos luz dentro de todos, e por mais que a noite seja longa sempre virá o dia para iluminar e continuar a refletir função singular de sermos plurais.

Quando iniciado o processo da nossa transformação, passamos pela menor parte, ciclos biológicos incessantes até chegarmos a evolução necessária que nos garantirá a permanência terrena como protagonistas do fazer, tornando o onde um lugar entre qualquer lugar para gerir os espaços coletivos de ação mutúa e integral.

Nunca estivemos tão comprometidos com a sobrevivência da espécie humana e também nunca tivemos tanto poder para destruí-la. Ma se pensarmos o tamanho das luzes do céu veremos o tamanho da nossa luz, basta somar o brilho dos olhos de cada um e incorporar o sentido pátrio de seres humanos terráqueos.

No momento que essa visão se expandir se tornara viável a transmutação do pensamento para sabermos que todos fazemos parte do todo, que a dependência gera dependência. E que se pensado no universo como uma corrente vibracional por formas físicas e astrais poderá ser visto que o difícil é fazer o fácil, ou seja, respeitar o todo ao nosso redor por respeito a nós mesmos, ai desta forma nos manteremos acordados.



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